26/06/2012

# Desassossego...

1 comentário:

  1. ...Não haverá memória de ti, apenas memória da tua não presença, de uma luz que nunca se acendeu, de um rio que não tem água, de um recado que não tem palavras, de um filme que não tem imagens. E ainda assim, falo de ti. Ainda assim, faço de conta que existes, fantasma do meu texto, espírito do nada que me escreves quando escrevo. Inexistência do que é. Certeza de tudo o que é incerto.
    Sentimento do que não pode ser sentido.

    Texto de Joaquim Pessoa (mas bem ao jeito de Fernando Pessoa)

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